Movimentos de trabalhadores e estudantes protestaram durante a inauguração da escola "Fued Temer", que leva o nome do irmão do presidente, nesta quinta-feira (12 /01)
A impopularidade do governo Temer e o repúdio popular aos seus ataques contra os direitos, desmonte da previdência social, cortes de verbas em áreas essenciais do Estado, como a educação, e a contrarreforma do ensino médio, se mostraram presentes durante a inauguração de escola que leva o nome do irmão de Temer, "Fued Temer", em Praia Grande, litoral de São Paulo.
Dezenas de manifestantes marcaram presença, mesmo com a divulgação "relâmpago" sobre a vinda do presidente, e do forte esquema de segurança, que bloqueou várias quadras nos arredores da solenidade. Servidores do Judiciário Federal carregavam faixa denunciando a contrarreforma da previdência, terceirização entre ou medidas defendidas por Temer.
Os manifestantes também distribuíram um jornal, assinado pela "Frente Sindical Classista da Baixada". No jornal, os argumentos do governo são desmascarados, explicando o real impacto da contrarreforma na vida dos trabalhadores e trabalhadoras.
Os estudantes carregavam cartazes, pedindo a saída do presidente Temer e com vários dizeres de protesto, dentre eles, "Temer inimigo da educação", entoando ainda palavras de ordem como: "que contradição, inaugura escola, mas congela a educação".
Para não ter contato com os manifestantes, Temer entrou pelos fundos da escola, enquanto os convidados entraram pela porta da frente.