Hoje dia 5 de janeiro é o 89º dia em que o Estado de Israel ataca a Palestina por mar, terra e ar, com exceção de uma “trégua humanitária” que durou apenas uma semana.
Segundo dados recentes, divulgados pela Embaixada do Estado da Palestina no Uruguai, os números de mortos relatados, que não são definitivos porque baseiam-se nos corpos que chegam aos hospitais: desde 7 de outubro, a agressão de Israel em Gaza e na Cisjordânia resultou em 22.509 mortes e 60.857 feridos palestinos. Cerca de 7.000 pessoas estão desaparecidas na Faixa de Gaza, incluindo milhares de crianças e mulheres. É provável que muitos tenham falecido sob os escombros de casas bombardeadas pela ocupação. Além disso, há desaparecidos em circunstâncias misteriosas nos bairros que sofreram invasões terrestres. A prática de desaparecimentos forçados é um crime que chega ao nível de crimes contra a humanidade.
Entre as vítimas, 8.663 são crianças, 6.200 mulheres e 695 idosos. Há 1,9 milhão de pessoas foram deslocadas, sendo que 15% delas têm necessidades especiais. 310 profissionais de saúde, 142 trabalhadores da ONU, 35 membros da Defesa Civil e Resgate, 103 jornalistas foram mortos.
Voltando ao assunto da pichação, a verdade é que a pichação nada tem de “antissemita”. A Palestina deve mesmo ser livre e tem direito de ter um estado próprio. Isso precisa ser reforçado principalmente enquanto o genocídio em curso estiver ocorrendo. A força social e a pressão da opinião pública serão fatores decisivos para barrar essa escalada de violência, etnocídio e genocídio e para garantir os direitos do povo palestino.
É tempo de encarar a verdade, de questionarmos o silêncio midiático e de reconhecer a crise humanitária afinal, são vidas que estão sendo tragicamente roubadas.
Nota escrita pelo Coletivo Pro-Palestina Livre